
Dito e feito. Explicou-nos como iria ser o resto da semana:
as atividades, as visitas, as aulas todas as manhãs, os momentos de convívio,
as regras, etc. e passamos o resto da noite a conversar. Durante essa noite fiz
os possíveis para não ter de enfrentar o Rui, estava a ser uma fraca, mas nessa
noite depois de tao longo dia, não me sentia preparada para o enfrentar, ter
mais uma conversa que não sabia que fim iria tomar, não sabia qual seria o
destino, e é algo de que eu tenho bastante receio. Por um lado, se seguisse o
coração queria passar estas duas semanas numa paixão profunda, numa história
que iria recordar como perfeita e simplesmente adolescente mas verdadeira, por
outro lado “Sim, tu ainda tens cabeça” e um lado racional e uso o mais possível
porque eu ligo ao que outros, de um escalão acima (pais e família), dizem,
importo-me com que eles pensam e como poderiam reagir a algo menos bom.
“Gostava de viver a minha vida verdadeiramente sem ter de pensar
no certo ou errado, no que devo ou não devo e no que pensam, porque afinal a
vida é minha”. E fiquei com este pensamento na cabeça…
Depois de um pequeno convívio com o resto do pessoal do
campus, fui dormir à espero de que algum sinal viesse até mim, eu precisava
desse sinal… Mas em vão, acordei na manhã seguinte, preparei e fui com a Cris e
o resto do pessoal para as aulas, almocei, visitei novos sítios e depois do
convívio fui dormir, isto durante dois dias. A tentar perceber o que devia
fazer, obvio que o Rui insistia comigo, mas eu consegui arranjar sempre alguma
desculpa para ir para o meu quarto. Mas durante uma noite de sono que eu estava
a espera de que fosse normal, sonhei. Sonhei algo que me fez ‘acordar’ para a
vida. “E a meio do sono também, com tamanho susto!”
Sonhei que os meus pais morriam num acidente de carro, e
como eu odeio estes sonhos! Sonhei que eles me tinham deixado uma pequena carta
também que dizia assim:
Ola, tens um selo no meu blog!
ResponderEliminarcontinua rapido!! :)
Bjs
escreves mesmo bem (:
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