quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Capítulo 11


Eu também aproximei-me dele e pousei a cabeça no seu ombro e ele rodeou me com o seu braço forte e quente e do nada começou se a rir. Pus um sorriso nos lábios e perguntei o porquê de ele estar assim…
-Sabes é que nos não podemos estar aqui assim sozinhos…
-Ninguém sabe, e nem tamos a fazer nada, todos pensam que eu ainda estou indecisa a escolher a roupa. Quando aparecer assim…, Credo! - E rimo-nos, abracei-o e ele retribui. Não me cansava de pensar e sentir o quão forte e segura ele me fazia sentir. O quão quente e calma me transmitia e sorri, sorri para mim pois isto era algo que eu desejava. Num pulo levantei e ele pediu-me a mão e ao tentar levanta-lo inutilmente caí em cima dele e ele começou-me a  fazer  cócegas mas consegui fugir. Desci as escadas do apartamento a correr e estava prestes a chegar à porta e a abri-la para ganhar aquela ‘corrida’ quando ele consegue impedir-me de abrir a porta. Virei-me e ele estava a penas a alguns centímetros de distância de mim.
O meu coração começou a bater demasiado depressa e estávamos os dois bastante ofegantes depois de tamanha corrida e rimo-nos.
-Afinal não consegues escapar-me, Oceana. – E dito isto aproximou-se devagar e começou-me a beijar o pescoço lentamente causando-me arrepios. Fechei os olhos e aproveitei. Era uma sensação fantástica, senti-me desejada. Ele continuou e subiu, começou a beijar-me a pontinha do nariz e rimo-nos os dois, avançou e começou a beijar-me o canto da boca e já com a respiração normal ambos aproximamo-nos. Ele olhou para mim, puxou-me pela cintura e eu rodei-o pelo pescoço, com isto os nossos lábios estavam a escassos centímetros. Ele aproximou-se e os nossos lábios tocaram. Separaram-se, eu sorri e beijei-o. Foi quente suave e intensificou. Os nossos lábios começaram a mover-se em sintonia e tive uma sensação nova de desejo aceso. Queria-o mais que nunca. Só eu e ele. Num mundo diferente, num mundo nosso. Mas não podia ser… “Oceana! Nem penses continuar esse pensamento!” Ele deve ter reparado que eu fiquei demasiado tensa que me parou de beijar e afastou-se para me olhos bem nos olhos, e ficou à espera de uma explicação.
Não sabia o que dizer àqueles olhos azuis ficaram demasiado aflitos, queria dizer que realmente gostava dele mas que queria ir devagar embora por outro lado queria ficar agarradinha a ele o resto do tempo. Portanto em vez que lhe dizer alguma coisa. Aproximei-me e agarrando a sua cara angélica nas minhas mãos, beijei-o suavemente, ele apertou-me e gemeu. O que me fez ficar ainda mais agitada, ele intensificou o beijou. As nossas línguas tocaram-se a as suas mãos andavam a passear pelo meu corpo. Eu queria mais dele, agarrei o cabelo da sua nuca e ele trincou-me o lábio inferior. Paramos os dois, nenhum conseguiu estabilizar a respiração nos segundos que se seguiram, as mãos dele pararam na minha cintura e ele afastou-se com um sorriso tímido mas de conquista.
Num movimento de preocupação abri a porta e comecei a sair do prédio. Chamei-o e disse-lhe que estávamos bastante atrasados que era melhor ir-mos rápido.


A meio do caminho ele parou-me e olhou para mim…

Sem comentários:

Enviar um comentário