Eu também aproximei-me dele e pousei a cabeça no seu ombro e
ele rodeou me com o seu braço forte e quente e do nada começou se a rir. Pus um
sorriso nos lábios e perguntei o porquê de ele estar assim…
-Sabes é que nos não podemos estar aqui assim sozinhos…
-Ninguém sabe, e nem tamos a fazer nada, todos pensam que eu
ainda estou indecisa a escolher a roupa. Quando aparecer assim…, Credo! - E
rimo-nos, abracei-o e ele retribui. Não me cansava de pensar e sentir o quão
forte e segura ele me fazia sentir. O quão quente e calma me transmitia e sorri,
sorri para mim pois isto era algo que eu desejava. Num pulo levantei e ele
pediu-me a mão e ao tentar levanta-lo inutilmente caí em cima dele e ele
começou-me a fazer cócegas mas consegui fugir. Desci as escadas
do apartamento a correr e estava prestes a chegar à porta e a abri-la para
ganhar aquela ‘corrida’ quando ele consegue impedir-me de abrir a porta.
Virei-me e ele estava a penas a alguns centímetros de distância de mim.
O meu coração começou a bater demasiado depressa e estávamos
os dois bastante ofegantes depois de tamanha corrida e rimo-nos.

-Afinal não consegues escapar-me, Oceana. – E dito isto
aproximou-se devagar e começou-me a beijar o pescoço lentamente causando-me
arrepios. Fechei os olhos e aproveitei. Era uma sensação fantástica, senti-me
desejada. Ele continuou e subiu, começou a beijar-me a pontinha do nariz e
rimo-nos os dois, avançou e começou a beijar-me o canto da boca e já com a
respiração normal ambos aproximamo-nos. Ele olhou para mim, puxou-me pela
cintura e eu rodei-o pelo pescoço, com isto os nossos lábios estavam a escassos
centímetros. Ele aproximou-se e os nossos lábios tocaram. Separaram-se, eu
sorri e beijei-o. Foi quente suave e intensificou. Os nossos lábios começaram a
mover-se em sintonia e tive uma sensação nova de desejo aceso. Queria-o mais
que nunca. Só eu e ele. Num mundo diferente, num mundo nosso. Mas não podia
ser… “Oceana! Nem penses continuar esse pensamento!” Ele deve ter reparado que
eu fiquei demasiado tensa que me parou de beijar e afastou-se para me olhos bem
nos olhos, e ficou à espera de uma explicação.

Não sabia o que dizer àqueles olhos azuis ficaram demasiado
aflitos, queria dizer que realmente gostava dele mas que queria ir devagar embora
por outro lado queria ficar agarradinha a ele o resto do tempo. Portanto em vez
que lhe dizer alguma coisa. Aproximei-me e agarrando a sua cara angélica nas
minhas mãos, beijei-o suavemente, ele apertou-me e gemeu. O que me fez ficar
ainda mais agitada, ele intensificou o beijou. As nossas línguas tocaram-se a
as suas mãos andavam a passear pelo meu corpo. Eu queria mais dele, agarrei o
cabelo da sua nuca e ele trincou-me o lábio inferior. Paramos os dois, nenhum conseguiu
estabilizar a respiração nos segundos que se seguiram, as mãos dele pararam na
minha cintura e ele afastou-se com um sorriso tímido mas de conquista.
Num movimento de preocupação abri a porta e comecei a sair
do prédio. Chamei-o e disse-lhe que estávamos bastante atrasados que era melhor
ir-mos rápido.
A meio do caminho ele parou-me e olhou para mim…
Sem comentários:
Enviar um comentário